Um espaço para compartilhar os medos, acertos e erros de quem sonhou a vida inteira em conhecer o mundo do Mickey e decidiu encarar essa viagem desempacotada. Esse blog não é um guia sobre a Disney, até porque só estive lá uma vez, mas sim um espaço para contar um pouco dessa experiência e ajudar outros que, assim como eu, morrem de medo de desempacotar, mas encaram o desafio de viajar para a Disney sem pacote para ter grana para realizar os sonhos.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Como alugar um carro em Orlando


Bem que eu queria ter alugado um desses, mas a imagem é meramente ilustrativa.. snif, snif

O título não condiz muito com o conteúdo, pois aluguei meu carro em Miami, mas a moral da história é a mesma no final. Esclarecendo o básico, não dá para fazer essa viagem sem carro. É até possível que você vá de excursão ou com alguns ônibus de turismo do seu hotel para os parques, entretanto ficará preso a horários nada flexíveis. Sendo assim, se você quer liberdade, o carro é imprescindível.

O quesito aluguel do carro foi o maior fracasso da minha viagem, pois foi nele que o nosso orçamento quintuplicou e eu tive quase certeza que o dinheiro não ia dar para mais nada. O ponto principal foi a diferença entre a reserva feita no site e o que realmente foi cobrado no balcão de cheking.

No planejamento, pesquisei com alguns amigos e fui informada que a Alamo era uma boa locadora. Dei uma busca nos preços e vi que o valor deles estava ótimo comparado às outras e resolvi comprar. A primeira “surpresa” foi descobrir que no site você faz apenas a reserva, sendo que o valor final é pago na entrega do carro. Eu, que queria pagar esse item em real, fiquei a ver navio.

Com a reserva em mãos, cheguei no aeroporto com um orçamento de aproximadamente US$ 348,00 e saí de lá com um contrato absurdo de US$ 1.100,00. Dentre todas as coisas que disse sim ou não para justificar esse valor, ficaram alguns aprendizados:

O valor do site não inclui o seguro do carro:
Seguro esse que, inclusive, é bem mais caro do que o valor do veículo em si. Me foram apresentadas duas modalidades, sendo:

  • Seguro básico – aquele que só cobre colisão e roubo, mas que te deixa a pé se o carro enguiçar no meio da estrada;
  • Seguro completo – que cobre tudo, desde guincho até pequenas avarias, como vidro ou retrovisores quebrados.
Eu, que morro de medo de qualquer coisa, peguei o seguro completo, que saiu pela bagatela de US$ 59,00 por dia. Não sei se essa foi a melhor decisão, mas não conseguiria estacionar o carro pensando que algo poderia dar errado e eu teria que enfrentar um mecânico ou algo do gênero em um país que não era o meu. Sem falar que por lá você só aluga carrão, então qualquer conserto vai custar uma fortuna.

Alguns cartões de crédito oferecem seguro de carro fora do país e, se esse for seu caso, pesquise bem a apólice e descubra o que ela cobre e o quanto pede por isso. Avalie se é mais ou menos vantajoso do que o seguro por lá. Cheque, principalmente, a assistência que ele te dará (telefones disponíveis, atendimento 24h, troca do veículo, entre outros).

Permissão internacional:
Segundo dezenas de sites que li, ela não é obrigatória para que você dirija nos Estados Unidos, mas encontramos algumas fontes informando que, caso não tivesse esse documento, o seguro não cobriria alguns pontos. O documento é super simples de tirar: basta pagar uma taxa de R$ 280,00 no Detran da sua cidade e retirar o documento uns 15 dias depois. Por esse preço, achei que não valia a pena arriscar e tirei a permissão. Ela não foi pedida, pois não fomos parados em lugar algum, mas achei importante tê-la.

Compre o “Sun Pass” ou "Toll Pass"junto com o aluguel:
Trata-se de um “tag” para passagem livre pelos pedágios. Se você vai de Miami a Orlando encontrará vários pontos de pedágio que, pasmem, não tem cabine manual. Ou seja, se você não tiver essa licença, tomará uma multa de US$ 100,00 a toa. Essa modalidade custa US$ 6,90 por dia e, caso fique mais de 10 dias com o carro o preço fica fixo em US$ 19,00 por toda a estadia. Os pedágios vêm no seu cartão de crédito cadastrado na hora da locação.

Além do custo não ser alto, essa modalidade te dá uma grande segurança e não te deixa maluco ao passar por todos os pedágios e não entender nada do que está escrito. Você simplesmente segue em frente sem preocupação.

Em Miami, aceite o tanque de gasolina cheio:
Também existem duas modalidades aqui. Você pode pegar o tanque cheio e entregar vazio ou o contrário. Fiz a primeira delas por indicação de um amigo e não me arrependi. Quando se pega o tanque vazio, você sai do aeroporto apenas com “cheiro” de gasolina, sendo obrigado a parar no 1º posto que encontrar. É ai que o golpe acontece. Durante a viagem pagamos uma média de US$ 2,79 o galão, enquanto no posto próximo ao aeroporto esse mesmo galão custava US$ 4,40. 

Se vai fazer compras, escolha um carro grande:
Todo mundo me indicou comprar um carro pequeno que, ao chegar ao aeroporto, ele não estaria disponível e me dariam um carro bem maior. Devo ter sido a única que não ganhou nessa loteria. Apesar de ter ficado com um “carrão” para o nível Brasil, o porta-malas era minúsculo e sofri para enfiar tudo o que comprei dentro dele na volta. O cara do guichê até me explicou que o carro era pequeno, mas bati o pé e só não me dei mal porque comprei quase nada na viagem.

Cuidado com o blá-blá-blá
Deixe o seu inglês afiado para conversar com o cara que vai fazer o seu contrato. Eles falam tanta coisa para te empurrar os serviços que você fica doente. Além disso, ele vai tentar te amedrontar de todas as formas (o que funcionou comigo), então você quer pagar tudo o que for possível para não ter problemas.

Depois desse transtorno, o carro vira o seu grande aliado, até porque em Orlando sobram vagas de estacionamento e eles são gratuitos. Como ficar sem o carro está fora de cogitação, prepare-se para um orçamento mais alto ou me conte onde foi que eu errei tanto para ter pagado essa fortuna... rsrsr.



2 comentários:

  1. Gabiiii...estou super acompanhando seus posts :D Disney é realmente mto mágico e td mto lindo. Sobre o aluguel do carro eu tb fiz pela Alamo e não tive a mesma experiência. Fizemos a compra na internet e no aeroporto seguimos no check in da Alamo no atendimento automático. Foi super rápido, logo tínhamos aquela fila maravilhosa para escolhermos. Já sobre o pedágio não sei no seu caso, nas outras vezes que fomos todos já estavam com a Tag incluída no preço. :D Acho que esse valor que vc pagou de 300 e poucos doláres, nós pagamos para 13 dias, KM Livre e não precisava entregar com tanque cheio. Show! HAUhaaHiaHiuaHi

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    1. Nossa Fabi... da próxima preciso aprender contigo como alugar um carro. Quando voltar lá a gente vai repassar passo a passo... rsrsrsr. Que bom que você está sempre aqui pelo blog. Fico muito feliz com a sua visita. Sempre que quiser pode acrescentar um pouco da sua experiência também.
      Bjão

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