Um espaço para compartilhar os medos, acertos e erros de quem sonhou a vida inteira em conhecer o mundo do Mickey e decidiu encarar essa viagem desempacotada. Esse blog não é um guia sobre a Disney, até porque só estive lá uma vez, mas sim um espaço para contar um pouco dessa experiência e ajudar outros que, assim como eu, morrem de medo de desempacotar, mas encaram o desafio de viajar para a Disney sem pacote para ter grana para realizar os sonhos.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Meu "Caderninho de Viagem" para Orlando


Sou viciada por organização e durante minhas tantas pesquisas vi uma ideia que muito me agradou: a criação de um caderninho de viagem. Trata-se de um espaço para armazenar todos os dados, desde informações legais, até roteiros e listas de desejos.

Meses depois de iniciar o meu planejamento resolvi fazer um desses para mim e, por aproximadamente 6 meses, ele foi meu companheiro de bolsa e cabeceira, andando para todos os lados para que cada detalhe da viagem fosse anotado. Já embarcada, ele ficou presente todos os dias para auxiliar no meu roteiro.

A ideia, que pareceu tão legal a princípio e que foi bem gostosa de executar, não foi assim tão útil durante a viagem. Entretanto, ele me mostrou algumas opções que colocarei em prática em todas as viagens daqui para frente.

No que o caderninho foi mais que útil

* Controlar o orçamento da viagem, pois colei nele minha previsão de custos e um “caixa” diário para acompanhar se eu estava dentro do orçamento.

* Concentrar em um único lugar as informações legais como os dados do voo, endereço e telefone do hotel, informações do seguro viagem e telefones úteis nos Estados Unidos (embaixada, aeroporto, companhia aérea, entre outros).

* Concentrar as informações de horário e data de funcionamento dos parques.

Planilha diária do controle dos gastos. Acho que foi uma das melhores coisas que fiz, pois dava para ver no dia a dia como estava o orçamento e decidir se podia ou não gastar mais.

Dados dos voos bem a mãos. Também incluiria aqui o número do meu TAM FIDELIDADE, pois ele é pedido no balcão e me fez falta. Precisei ficar "caçando" no meu e-mail


No que ele mais atrapalhou do que ajudou

* O caderninho ficou muito incômodo para ser acessado enquanto estava no parque. Tinha que segurar o mapa, o guia de horários e ele para verificar onde ficavam as atrações que queria ir. Sinceramente, a operação ficou quase impossível.

* O mapa dos parques não funcionou coladinho aqui. É claro que ficou mais fácil para identificar os brinquedos, mas tinha que ficar indo do caderninho para o mapa grande entregue no parque e, mais uma vez, a operação foi tensa.

* Em uma mochila já bem recheada, o caderninho se tornou mais um peso (desnecessário)

Mapinha do parque já com as atrações que eu queria ir marcadas. A ideia foi ótima, mas a execução deixou a desejar.


Como eu farei daqui pra frente

A ideia do meu caderninho não deixará de existir, entretanto utilizarei daqui para frente o Google Drive para criar um arquivo digital, que poderá ser carregado junto com um aparelhinho que nunca deixamos para trás: o celular.




O Google Drive permite que você crie arquivos editáveis na internet e tem um aplicativo para celular que te dará acesso e possibilidade de edição em qualquer lugar. Como todos os parques e hotéis possuem internet WiFi livre de qualidade, você não terá problemas de acesso.

Como os parques são muito grandes e possuem muitas opções, recomendo deixar anotado no seu documento editável as atrações que quer ver. Para arquivos como mapa do parque e lista de horários, recomendo salvar os PDFs na pasta do Drive para acessar por lá. Para orçamento e roteiro também vale um documento editável – que pode ser feito em modelo de planilha.



Em uma viagem tão grande como uma visita a Orlando, ter uma série de informações a mão irá garantir que você não se perca e aproveite melhor o seu tempo, pois aqui além dele ser dinheiro, também é sonho realizado. Quanto mais tempo você tiver, mais poderá explorar e se divertir. Não precisa ser maníaco por organização como eu, mas um mínimo de preparo não faz mal a ninguém.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Como comprar os ingressos para os parques de Orlando

Mais uma vez, vou deixar a árdua tarefa de explicar os inúmeros tipos de ingressos para quem tem bagagem para tal, portanto segue o link da “Andreza Dica e Indica Disney” para esse tema – que é mais do que completo e será um ótimo guia para você que quer entender as modalidades.

Como tudo nesse blog, meu objetivo é compartilhar o que eu fiz e se foi uma boa decisão. Além disso, fica aqui a visão de quem não entendia praticamente nada e que precisou ir na fonte (os parques) para compreender o que muda de um para o outro – mais uma coisa que só dá mesmo para entender lá. Estive em apenas dois complexos, Disney e Universal, então as opiniões abaixo se restringem só a eles.

COMPLEXO DA DISNEY

Os ingressos podem incluir só os parques tradicionais, só os aquáticos ou todos eles. Além da diferença de que tipo de parque, você também pode escolher entre visitar apenas um parque por dia ou ir a mais de um.  Para o Downtown Disney você não precisa de ingresso.

Eu optei por ingressos de apenas um parque por dia. Minha decisão se baseou no fato de que eu tinha um roteiro com muitos dias e que queria ter um dia inteiro para cada parque. Estando lá descobri que, para as atrações que gostaria de ver, o Hollywood Studios e o Epcot poderiam ser feitos em um único dia e eu poderia ter aproveitado mais outro parque do meu interesse. Sendo assim, hoje eu compraria ingressos que me permitissem circular.

Pela baixa diferença de preço, aconselho que você faça assim. É evidente que saber se vai conseguir fazer um parque inteiro ou não em menos dia é uma coisa que você não aprenderá por aqui, mas chegando lá e tendo essa modalidade, você pode decidir durante a viagem e ter o que é preciso para aproveitar melhor.




COMPLEXO DA UNIVERSAL STUDIOS

Também tem a opção de dias únicos ou com permissão de circular entre os parques e para o City Walk vale qualquer um. A diferença de preço entre as modalidades é ainda menor do que no complexo da Disney e aqui há uma diferença gritante: o Expresso de Hogwarts.
Se você é fan de Harry Potter e pretende fazer esse passeio, tem que comprar o ingresso que te permite passar de um parque ao outro, pois só assim você pode embarcar – foi o que eu fiz. Se não tiver, pode fazer um upgrade em Kings Cross, mas já vá com o seu para garantir.

Além disso, considero que vale muito a pena circular entre os parques, pois cada um deles tem um número específico de brinquedos irados, então se você só tiver um dia para a Universal, conseguirá mesclar o que há de melhor entre eles. Mesmo tendo mais dias, você poderá alterar entre um e outro para voltar naquelas atrações que você mais gostou.




COMO E ONDE COMPRAR SEUS INGRESSOS

No site da Disney você verá que o único autorizado oficial a vender os ingressos no Brasil é a RCA Turismo. Só eles podem te enviar os ingressos físicos ainda aqui no país, portanto todo site que oferecer esse serviço é filiado à RCA. Para aqueles que não oferecem os ingressos físicos, saiba que você terá que enfrentar a bilheteria para trocar os vouchers.

Para ilustrar, na foto acima que mostra os ingressos da Disney, os cartões do Mickey e da Minie foram os que recebi ainda no Brasil pela RCA. Os do Pateta e Pato Donald eu comprei diretamente no Magic Kingdom para a festa de natal. Note que eles são idênticos.



Voltando às compras, suas opções OFICIAIS vão se resumir a:


Além das opções oficiais, você encontrará as modalidades de comprar nos outlets, no hall do seu hotel e outras tantas maracutaias que tem por lá. Uma amiga minha optou por um ingresso pela metade do preço desde que ela fosse ver o lançamento de um imóvel. Ela conseguiu o preço melhor, mas perdeu metade do dia nesse programa.

Eu, que gosto muito de segurança, optei por comprar online com a RCA por dois motivos:
Pagamento em real: com essa oscilação doida do dólar, preferi escolher um dia em que a cotação estava favorável e fechei os ingressos. Os valores são bem altos e se tivesse deixado para comprar no EUA, teria pago uns R$ 500,00 a mais pelo fato de que o dólar estava R$ 0,44 mais alto do que quando fechei a compra.

Segurança dos ingressos físicos: como eles são oficialmente autorizados, tinha certeza que receberia ingressos originais e válidos.

Sem filas: se você deixar para comprar na bilheteria, você pegará uma “pequena” fila que vai te atrasar bastante para a entrada do parque.

Super aprovei a minha opção. Os ingressos oficiais chegaram lá em casa com menos de uma semana e eu ainda paguei parcelado. Além disso, todos os meus dados foram lançados pela RCA já no cartão dos ingressos, logo quando li o QR Code pelo APP do “My Disney Experience”, tudo veio automático (ainda vou explicar o que isso significa).

Estando lá, a única vantagem que vi em comprar os ingressos na bilheteria foi o desconto oferecido pelo “American Express” – quando se faz compras acima de US$ 500,00. Caso tenha esse benefício e queria usá-lo, opte pelas bilheterias do Hollywood Studios – foi a mais vazia que vi. Definitivamente, não compre no Magic Kingdom... é infernal.

Outra informação que você deve considerar é que quanto mais dias comprar, menor é o valor do dia de parque. Entre a compra de 3 dias e 4 dias da Disney a diferença era de apenas 2 dólares. Aproveitei e comprei 4, pois poderia voltar em um parque que tivesse amado e, caso não desse, o valor era pequeno e eu poderia perder. Também foi uma boa opção.


Como aproveitar ao máximo os parques de Orlando

Estamos quase chegando na etapa de explicar como você vai comprar os seus ingressos, mas antes disso há algumas coisinhas que descobri "in loco" que acredito que, se soubesse antes, teriam mudado a minha visão sobre quais ingressos comprar, portanto vamos falar delas primeiro.

Parques mais populares nos dias de semana

Se você tiver um roteiro extenso, prefira fazer os parques mais populares nos dias de semana. Fica essa dica para Magic Kingdom, Universal Studios e Sea World. Acho que o mesmo se aplica aos parques aquáticos no verão (não fui em nenhum, pois tava frio).

Fui ao Universal Studios em um domingo e em uma terça feira. A diferença era de 40% a mais de pessoas no domingo e, consequentemente, filas muito maiores. Isso acontece porque os próprios americanos aproveitam o final de semana para visitar Orlando. O mesmo vale para os dias de feriado. Se pegar algum deles, prefira ir ao supermercado do que aos parques.

Nesse caso fica a dica que, se um dos seus parques cair para o final de semana no roteiro, você precisará de tempo extra em outro dia para conhecê-lo.


O parque do Harry Potter merece 1 dia só pra ele

Quem não é fan passará por ele achando as montanhas russas iradas e talvez nem se dê conta que voou de vassoura. Já que é louco pela história desse bruxinho não conseguirá se conter e irá entrar em cada esquina de Hogsmade e Diagon Alley – meu caso!

Se também for o seu caso, separe um dia inteiro só para essa atração. Hogsmade fica no Island of Adventure, enquanto Diagon Alley fica no Universal Studios. Para cruzar entre os dois você embarca no Expresso de Hogwarts (!!!).

Por experiência própria, indico sem medo de errar, que você chegue às 9h no Island of Adventure e siga direto para a área do Harry Potter. Nesse horário essa área do parque fica mais vazia, então você vai conseguir se embrenhar em todo lugar. Almoce no Três Vassouras (!!!) e pegue o expresso para trocar de parque, deixando toda a parte da tarde para explorar o Diagon Alley.


Faça os parques dentro dos seus limites de horário

Cansei de ler sobre pessoas que falaram sobre “entre quando o parque abrir e saia quando ele fechar” que achei que isso era essencial, então no 1º dia cheguei ao Magic Kingdon às 8:30 e sai de lá às 23h. Apenas sendo literal, foram 14h e 30 minutos de parque. Isso é desumano. Obviamente, fiquei doente depois de tanto esforço e prejudiquei todos os outros dias por conta desse consenso de “precisamos aproveitar tudo de uma vez só”.

Para aproveitar da melhor forma, mapeie o que você quer fazer nos parques e dê prioridade ao que você não quer perder de jeito nenhum. Depois de tanto marchar, fiz isso no Epcot, por exemplo. Eu queria muito ver o show das luzes no fim do dia, às 21h. Nesse dia eu dormi até mais tarde e entrei no parque por volta das 13h. Almocei bem e consegui fazer todo o roteiro do Epcot até às 20h. Jantei em um bom restaurante e estava ÓTIMA às 21h para curtir o show.

Respeitar o meu próprio horário e cansaço foi a melhor forma que encontrei para aproveitar o parque ao máximo. Daí pra frente fiz assim e, confesso, se tivesse tomado essa decisão desde o princípio, a viagem seria bem mais proveitosa.

Quem faz as atrações é você

Cada parque tem um milhão de atrações, mas ao estudar os mapas cuidadosamente você vai perceber que nem tudo tem o seu perfil. Por isso mesmo é importante compreender o que cada um deles tem a oferecer. Para isso, leia sobre os brinquedos e assista vídeos no Youtube.

No meu caso, deixei um dia por parque, mas ao chegar no Hollywood descobri que quase nada me interessava. Mesmo aqueles brinquedos que selecionei não eram muito a minha cara. Em uma próxima viagem, por exemplo, eu faria ele em um dia junto com o Epcot - podendo comprar 1 dia a menos de ingresso. 


Não faça o seu parque mais esperado no 1º dia.

É lógico que a gente já chega a Orlando desesperado para ir naquele parque que sonhamos a vida inteira. No meu caso era o Magic Kingdom e no caso de uma amiga era o parque do Harry Potter e o resultado foi o mesmo para nós duas: cansaço extremo e aquele gostinho que não fizemos tudo o que poderíamos ter feito.

Essa sensação é simples de explicar: a maioria de nós não tem experiência com parques de diversão e não faz ideia de como as filas são grandes, de como os parques são grandes, de quanto não se come direito e do quanto se cansa – física e emocionalmente.

Física porque você quase se mata passando de 8 a 14 horas em pé (parado ou andando), bebe menos água do que precisa e basicamente só come coisas lotadas de açúcar e gordura – isso quando você se lembra de comer. Emocionalmente porque você, por mais que tenha sonhado, não está preparado para o que vai encontrar por lá. É tanto estímulo, é tanta descoberta, é tanta coisa linda que você se perde.

Além disso, como não temos experiência, vamos pelo que pesquisamos e acabamos fazendo uma série de coisas que as pessoas dizem que devemos. Meu exemplo foi tudo o que disseram que deveria estar na minha mochila: roupa extra porque os brinquedos molhavam, garrafas de água porque não podia beber no parque, comida porque tudo era muito caro, remédios, sombrinha, entre outros. Em resumo, carregamos 2 mochilas lotadas por 14 horas Magic Kingdom a fora sem necessidade. Esse era o parque que eu mais queria aproveitar – e foi o que eu menos explorei de tão cansada que estava.

Se você deixar o mais desejado para depois vai, assim como eu, descobrir o que é preciso levar, como se livrar das filas, como otimizar o seu tempo e, dessa forma, desfrutará muito mais tudo o que aquele parte dos sonhos pode te oferecer. Isso é algo que se aprende e, infelizmente, só mesmo estando lá para entender, pois se baseia na sua experiência e necessidade, portanto por mais que as pesquisas na internet te digam, só mesmo em Orlando você conseguirá entender.




Acho que acertei muito na quantidade de ingressos comprados e no tempo que fiquei em cada parque – com exceção do Magic Kingdom, é claro. Na próxima eu volto para falarmos efetivamente de como comprar seus ingressos, mas já vai pensando em como utilizá-los para saber do que você realmente precisa.




Quais parques conhecer em Orlando



Depois de comprar passagens, hotel e carro, é hora de comprar os ingressos dos parques de Orlando. Entretanto, para decidir quantos ingressos você vai precisar, é necessário saber quantos e quais parques você quer visitar.

Eles são muitos e o melhor lugar que achei para detalhes sobre eles foi no próprio site da Disney e nos queridos guias “Vai Pra Disney” e “Andreza Dica e Indica Disney”. Eles, que já foram milhares de vezes, vão explicar cada um deles bem melhor que eu, então deixo os links acima para que vocês tenham a melhor informação que encontrei no meu planejamento.

Na montagem do meu roteiro, considerei os seguintes aspectos para decidir quantos parques visitar:

Me ater ao sonho: eu queria conhecer o Magic Kingdom e o parque do Harry Potter. Eles foram as prioridades de visita.

Ignorar o que todo mundo acha: ir no que se gosta – e não naquilo que todo mundo acha que é legal. Eu não fui ao Sea World e ao Animal Kingdom porque não gosto de parques com animais. Ponto final.


Estude os parques

Ainda no planejamento da viagem, várias fontes de pesquisa falavam sobre estudar o mapa dos parques para ganhar tempo. Acho que encarei isso de forma muito literal e acabei perdendo a lucidez tentando estabelecer onde eu queria ir e como chegaria a esses lugares da forma mais rápida. Portanto, gostaria agora de esclarecer o que “estudar os mapas dos parques” realmente significa. Primeiramente, os parques são enormes, então você tem que ter o mínimo de estratégia para conseguir vencê-los aproveitando o máximo. 

Baixe os mapas na internet

Segue abaixo o link para baixar cada um dos mapas para os complexos da Disney e da Universal. Com eles em mãos imprima para ficar mais fácil. Se for super econômico e tecnológico, faça as marcações em um programa de edição de imagens e salve o mapa alterado no seu smartphone para acessar no parque.



Leia sobre os brinquedos

Os próprios mapas têm pequenas descrições sobre os brinquedos. Alguns você já irá identificar de cara que quer ir, mas outros vão exigir alguma pesquisa. É só jogar o nome deles no Google que tá tudo resolvido. Também usei bastante o Youtube, que tem milhares de vídeos dos brinquedos por dentro. Assim você terá uma visão do que quer fazer.

Pesquise sobre o nível de filas

Tendo estabelecido as atrações, leia um pouco sobre o nível de filas. Dessa forma, você pode priorizar os mais populares para a parte da manhã, quando o parque está mais vazio, evitando a perda de tempo.

Siga uma ordem lógica

Diferente de mim, você não precisa ficar riscando em quais ruas do parque vai passar (to exagerando.. não fiz isso em todos os parques.. rsrsrs), mas estabeleça uma ordem lógica de ir aos brinquedos, pois assim você não perde tempo na deslocação.

Os parques são grandes e tem muita gente lá, portanto o mínimo de conhecimento vai fazer com que você tenha mais habilidade em conduzir o seu dia. O “My Disney Experience” pode te ajudar muito - ainda vou falar sobre ele. Entretanto, relaxe e faça isso de uma forma divertida. Lembre-se que o mais importante é você curtir e, caso não dê para fazer tudo de uma única vez, você já fica com uma ótima desculpa para voltar novamente.. rsrsr.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Como alugar um carro em Orlando


Bem que eu queria ter alugado um desses, mas a imagem é meramente ilustrativa.. snif, snif

O título não condiz muito com o conteúdo, pois aluguei meu carro em Miami, mas a moral da história é a mesma no final. Esclarecendo o básico, não dá para fazer essa viagem sem carro. É até possível que você vá de excursão ou com alguns ônibus de turismo do seu hotel para os parques, entretanto ficará preso a horários nada flexíveis. Sendo assim, se você quer liberdade, o carro é imprescindível.

O quesito aluguel do carro foi o maior fracasso da minha viagem, pois foi nele que o nosso orçamento quintuplicou e eu tive quase certeza que o dinheiro não ia dar para mais nada. O ponto principal foi a diferença entre a reserva feita no site e o que realmente foi cobrado no balcão de cheking.

No planejamento, pesquisei com alguns amigos e fui informada que a Alamo era uma boa locadora. Dei uma busca nos preços e vi que o valor deles estava ótimo comparado às outras e resolvi comprar. A primeira “surpresa” foi descobrir que no site você faz apenas a reserva, sendo que o valor final é pago na entrega do carro. Eu, que queria pagar esse item em real, fiquei a ver navio.

Com a reserva em mãos, cheguei no aeroporto com um orçamento de aproximadamente US$ 348,00 e saí de lá com um contrato absurdo de US$ 1.100,00. Dentre todas as coisas que disse sim ou não para justificar esse valor, ficaram alguns aprendizados:

O valor do site não inclui o seguro do carro:
Seguro esse que, inclusive, é bem mais caro do que o valor do veículo em si. Me foram apresentadas duas modalidades, sendo:

  • Seguro básico – aquele que só cobre colisão e roubo, mas que te deixa a pé se o carro enguiçar no meio da estrada;
  • Seguro completo – que cobre tudo, desde guincho até pequenas avarias, como vidro ou retrovisores quebrados.
Eu, que morro de medo de qualquer coisa, peguei o seguro completo, que saiu pela bagatela de US$ 59,00 por dia. Não sei se essa foi a melhor decisão, mas não conseguiria estacionar o carro pensando que algo poderia dar errado e eu teria que enfrentar um mecânico ou algo do gênero em um país que não era o meu. Sem falar que por lá você só aluga carrão, então qualquer conserto vai custar uma fortuna.

Alguns cartões de crédito oferecem seguro de carro fora do país e, se esse for seu caso, pesquise bem a apólice e descubra o que ela cobre e o quanto pede por isso. Avalie se é mais ou menos vantajoso do que o seguro por lá. Cheque, principalmente, a assistência que ele te dará (telefones disponíveis, atendimento 24h, troca do veículo, entre outros).

Permissão internacional:
Segundo dezenas de sites que li, ela não é obrigatória para que você dirija nos Estados Unidos, mas encontramos algumas fontes informando que, caso não tivesse esse documento, o seguro não cobriria alguns pontos. O documento é super simples de tirar: basta pagar uma taxa de R$ 280,00 no Detran da sua cidade e retirar o documento uns 15 dias depois. Por esse preço, achei que não valia a pena arriscar e tirei a permissão. Ela não foi pedida, pois não fomos parados em lugar algum, mas achei importante tê-la.

Compre o “Sun Pass” ou "Toll Pass"junto com o aluguel:
Trata-se de um “tag” para passagem livre pelos pedágios. Se você vai de Miami a Orlando encontrará vários pontos de pedágio que, pasmem, não tem cabine manual. Ou seja, se você não tiver essa licença, tomará uma multa de US$ 100,00 a toa. Essa modalidade custa US$ 6,90 por dia e, caso fique mais de 10 dias com o carro o preço fica fixo em US$ 19,00 por toda a estadia. Os pedágios vêm no seu cartão de crédito cadastrado na hora da locação.

Além do custo não ser alto, essa modalidade te dá uma grande segurança e não te deixa maluco ao passar por todos os pedágios e não entender nada do que está escrito. Você simplesmente segue em frente sem preocupação.

Em Miami, aceite o tanque de gasolina cheio:
Também existem duas modalidades aqui. Você pode pegar o tanque cheio e entregar vazio ou o contrário. Fiz a primeira delas por indicação de um amigo e não me arrependi. Quando se pega o tanque vazio, você sai do aeroporto apenas com “cheiro” de gasolina, sendo obrigado a parar no 1º posto que encontrar. É ai que o golpe acontece. Durante a viagem pagamos uma média de US$ 2,79 o galão, enquanto no posto próximo ao aeroporto esse mesmo galão custava US$ 4,40. 

Se vai fazer compras, escolha um carro grande:
Todo mundo me indicou comprar um carro pequeno que, ao chegar ao aeroporto, ele não estaria disponível e me dariam um carro bem maior. Devo ter sido a única que não ganhou nessa loteria. Apesar de ter ficado com um “carrão” para o nível Brasil, o porta-malas era minúsculo e sofri para enfiar tudo o que comprei dentro dele na volta. O cara do guichê até me explicou que o carro era pequeno, mas bati o pé e só não me dei mal porque comprei quase nada na viagem.

Cuidado com o blá-blá-blá
Deixe o seu inglês afiado para conversar com o cara que vai fazer o seu contrato. Eles falam tanta coisa para te empurrar os serviços que você fica doente. Além disso, ele vai tentar te amedrontar de todas as formas (o que funcionou comigo), então você quer pagar tudo o que for possível para não ter problemas.

Depois desse transtorno, o carro vira o seu grande aliado, até porque em Orlando sobram vagas de estacionamento e eles são gratuitos. Como ficar sem o carro está fora de cogitação, prepare-se para um orçamento mais alto ou me conte onde foi que eu errei tanto para ter pagado essa fortuna... rsrsr.



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Como comprar seu seguro de viagem internacional sozinho

Mil anos antes de fazer essa viagem eu achava que seguro de viagem era uma coisa mega complicada e que só dava para comprar através de uma agência de turismo... tava completamente errada. Em 2013 participei de um Clube de Viagem com o Altier Moulin, do Pé na Estrada, onde ele explicou como é fácil e importante adquirir esse item.

Para decidir a minha compra, pesquisei no site do Altier  e também no Melhores Destinos, pois eles tem ótimas referências. Encontrei dois ótimos posts: "Seguro de Viagem: por que é tão importante e "Os 7 melhores seguros de viagem segundo nossos leitores", que me levaram a escolher a Mondial Travel como seguradora, sendo que o Altier, inclusive, conta uma experiência onde precisou usá-los.

Escolhido esse seguro, passei a segui-los no Facebook, pois dando uma olhada vi que eles publicavam algumas promoções de vez em quando. Assim como com as passagens, fiz aquela pesquisa prévia de um valor em dias normais para poder comparar os preços. Como eu tinha tempo, pude acompanhar bastante.

Cerca de uns 3 meses depois que comecei a pesquisar, veio uma promoção de 20% de desconto. Era um desconto REAL, então logo aproveitei para comprar. Fiz a transação por cartão de crédito e dividi o valor em 4 vezes sem juros. Dava inclusive para dividir mais do que isso, mas eu não queria que as parcelas fossem além do meu período de viagem.

Logo após a compra recebi a apólice de seguro no meu e-mail, juntamente com o ticket que deveria andar junto conosco caso acontecesse alguma coisa. Os dados desse ticket foram direto para junto do meu passaporte, pois essa é a sua identificação fora do país.


Felizmente, minha experiência com a escolha do seguro termina aqui, pois não precisei utilizá-lo nos Estados Unidos. Ter o seguro foi muito importante, pois fiquei muito doente durante a viagem e estar assegurada me deixou tranquila para buscar um hospital - caso fosse necessário.

Saiba que sem ele é muito possível que você deixe algum órgão interno para pagar as contas se precisar de um hospital, pois tudo que envolve saúde nos Estados Unidos é muito caro - como explica o Renato Alves, do blog "Um brasileiro na terra do Tio Sam" em seu post sobre remédios nos Estados Unidos.
  


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Onde ficar em Orlando - Rosen Inn at Point Orlando

Nem só de localização se faz um hotel, portanto buscar recomendações em sites como o Tripadivisor e checar com quem já foi o que seria uma boa hospedagem são os melhores caminhos de encontrar o seu hotel. Eu cheguei ao Rosen Inn indicada por minha prima. Existem vários deles pela cidade - todos com a mesma qualidade.

Feito isso, corra para os sites de hotéis como o Booking, Hoteis.com e Decolar.com para procurar por aquele precinho camarada. Não descarte também comprar direto com o hotel - pelo site ou por e-mail. Minha escolha foi uma arriscada compra pelo Decolar.com, pois durante minhas pesquisas o preço da diária desse hotel girava em torno de R$ 280,00 - enquanto no Decolar.com estava por R$ 130,00.

“Quando a esmola é demais, o santo desconfia”, então entrei ressabiada no hotel para fazer o check in, esperando todo tipo de taxa extra. N-A-D-A aconteceu. A reserva estava lá e não houve nenhuma cobrança a mais - nem na entrada e nem na saída.

O hotel em si é um show a parte e mais do que recomendo a estadia por lá. Obviamente, não é um 5 estrelas e como todos em Orlando não oferece café da manhã, mas tira nota 10 no quesito segurança, limpeza e atenção dos funcionários.

O quarto é amplo e possui uma banheira de bom tamanho – item indispensável em Orlando. É obvio que adoro esse mimo, mas sendo honesta  ela não é supérflua, pois depois de andar quilômetros pelos parques ou outlets só mesmo um banho de imersão em água quente para te fazer levantar no dia seguinte.

Voltando ao hotel, quando viajei estava rolando um pânico na internet sobre roubos em hotéis de Orlando, portanto minha maior preocupação foi com a segurança. Os quartos são bem fechados e o estacionamento, que tem acesso fácil, é vigiado 24 horas por patrulheiros. Mas o que realmente me impressionou foi a verificação que o hotel faz nos quartos.

Todos os dias tínhamos o mesmo hábito: saíamos antes das 10h e só voltávamos depois das 19h. Certo dia alteramos o nosso roteiro e, por volta das 13h, passamos no hotel para um banho. Cerca de 5 minutos depois que chegamos um funcionário do hotel veio até o quarto verificar se éramos nós mesmos que estávamos lá. A partir daí super relaxei.

Além disso, houve dias em que deixamos gorjeta, mas não escrevemos que era isso... ninguém nem tocou no dinheiro. As compras eu não preciso nem dizer: ficaram no mesmo lugar que deixamos. Foi excelente.


Para finalizar, o hotel disponibiliza toda a estrutura necessária para tomar café no quarto ou em seu Buffet, que cobra cerca de 8 dólares por pessoa. Eu preferi fazer meu próprio café – que foi muito bom. Essa liberdade, que habitualmente não temos no Brasil, me conquistou e salvou bons “Obamas” que foram diretamente para as compras.

Visão do quarto do hotel





terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Onde ficar em Orlando - escolhendo o seu hotel

Com as passagens compradas, o próximo passo do meu planejamento foi decidir o hotel, pois ele representava muito, tanto em questões financeiras quanto em desenvolvimento do roteiro - onde ficar pode impactar bastante se você vai de carro, a pé ou o que quer fazer no entorno do hotel.

A minha super experiência de apenas uma viagem a Orlando não me permite indicar se um bairro é melhor do que outro, mas com tudo que li durante meu planejamento me pareceu uma boa ideia ficar na International Drive – e não me arrependi da escolha.

Meu hotel ficava em frente ao Point Orlando, um mini shopping ao lado da casa ao contrário na International Drive. O lugar era de fácil acesso, fácil identificação e tinha tudo por perto, o que me fez gostar muito. De restaurantes a grandes farmácias, dava para ir a tudo a pé depois de um dia de parque – com opções para todos os gostos e bolsos.

Quem já deu uma olhada no mapa de Orlando sabe: ficando perto de um lugar, sempre se está longe de outro, pois como os parques são muito grandes eles ocupam muito espaço, fazendo com que tudo fique distante. Sendo assim, considerei essa localização do Rosen Inn At Point Orlando um trunfo, pois ele está no meio de tudo, sendo que com 5 a 10 minutos de carro você está em qualquer atração turística de Orlando.




Mas fica a dica que apenas escolher um hotel porque ele está na International Drive não é o melhor caminho. Essa avenida é enorme e corta Orlando de ponta a ponta, sem falar no fato de que você entra e sai dela em tantas curvas que eu tenho quase certeza que ela não pode ser reta.. rsrsrsr. Há locais na avenida que são bem afastados, então garanta no Google Street View que a vizinhança é boa e que você está em uma localização favorável da avenida.

No próximo post me estendo um pouco mais para falar da escolha do Rosen Inn At Point Orlando e o que deve ser levado em consideração - além da localização - para você ficar bem em Orlando.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Como escolher o melhor aeroporto para chegar a Orlando

Em termos de frequência de promoções e proximidades, há três aeroportos que você deve considerar em sua pesquisa de preços para comprar as passagens para Orlando:

MIAMI - é o mais famoso e os brasileiros adoram desembarcar aqui, pois podem aproveitar uns dias a mais na cidade e curtir a praia antes de ir para Orlando. A grande vantagem de Miami é que há promoções de passagens para lá quase diariamente. 

FORT LAUDERDALE - fica mais perto que Miami e é menos "famoso", portanto as companhias aéreas lançam várias promoções - com horários um pouco mais chatos, mas vale a pena em alguns casos. Entretanto, também é preciso considerar que tem um bom chão pela frente até chegar em Orlando.

ORLANDO - é, sem dúvida, a melhor opção, pois você já chega, chegando... rsrsrs. Dependendo do horário do voo, você pode sair do avião e ainda curtir as coisas próximas a seu hotel ou, se tiver muita disposição, encarar um outlet (encontrei um casal que tinha acabado de chegar e, enquanto estavam aguardando o horário do hotel, foram fazer compras no Wall Mart).




O QUE VOCÊ PRECISA CONSIDERAR NA SUA ESCOLHA

Para os aeroportos fora de Orlando você precisa alugar um carro assim que descer do avião, pois vai pegar uma boa estrada pela frente. Como disse antes (post aqui), você pode demorar um bom tempo para sair do aeroporto, então considere esse tempo para saber se você pode sair direto do aeroporto e pegar a estrada ou se precisará dormir na cidade e só viajar no dia seguinte.

De Miami a Orlando são aproximadamente 4 horas de viagem - se você seguir o limite de velocidade da via (70 milhas por hora). A pista é maravilhosa, entretanto é uma reta sem fim que, para quem já pegou um voo de 8h, pode ser bem cansativa. Esse tempo também tem que ser considerado para a volta, pois você vai ter que sair muito cedo de Orlando para chegar a tempo para o voo em Miami.

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A estrada para Orlando é assim do princípio ao fim

Se não quiser conhecer as outras cidades, vale a pena pagar um pouco mais e desembarcar em Orlando, pois assim você economiza em combustível e tem um tempo a mais. Além disso, se exagerar nas compras e estiver com um carro menor, há serviços de entrega de bagagem no aeroporto - que podem te salvar.

O QUE EU FIZ

Por questão de roteiro, escolhi embarcar e desembarcar em Miami. Queria conhecer a cidade e achei que assim seria mais fácil. A viagem para Orlando na ida foi bem cansativa e demorou mais do que eu havia imaginado. Na volta, sai de Orlando às 12h para pegar um voo às 21h, pois estava com medo de dar qualquer coisa errada. Foi uma boa escolha, pois cheguei no aeroporto às 17h e enfrentei uma fila monstro para embarcar... qualquer minuto depois disso eu teria problemas.

Em uma próxima viagem, descerei em Orlando com toda certeza - independente do custo a mais que essa decisão terá.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Comprando as passagens para Orlando

O primeiro grande desafio dessa viagem foi a passagem. Elas foram o ponta pé inicial, pois só com elas em mãos eu poderia decidir as datas de hotéis e parques. Como estava comprando tudo sozinha, segui alguns passos para tentar encontrar a melhor oferta.

COMPARAR PREÇOS

Para saber se algo está mesmo em promoção você precisa saber quanto o produto custa em valor normal. Sendo assim, desde janeiro de 2014 (10 meses antes da minha viagem) comecei a olhar o site das companhias 1 vez por semana.

Fiz uma tabelinha onde coloquei o dia da pesquisa e o valor total, saindo da minha cidade (Vitória) direto para Miami e Orlando – mesmo que isso representasse trechos separados. Colocava nessa planilha tanto os valores padrão quanto algumas promoções que encontrava por ai.


Dessa forma, conseguia identificar quando um valor estava realmente atrativo ou quando um voo era bom de verdade. Fiquei nessa pesquisa até maio de 2014, quando finalmente achei uma passagem que valeu a pena.

Minha tabelinha de acompanhamento. Além de colocar as datas, também fui identificando as companhias, os trechos e a validade do período de viagem das promoções, pois em algumas delas tinha que alterar as datas que eu tinha pré estabelecido para viajar.



AVALIAR PRÓS E CONTRAS DAS PROMOÇÕES

Durante esse período muitas promoções saíram, mas na análise dos detalhes algumas delas simplesmente não compensavam. Avalie os seguintes pontos antes de comprar:

1 - Conexões: são extensas e com muitas paradas? Vão exigir que você fique em um hotel de um dia para o outro para conseguir pegar o voo na hora? Prefira aquelas conexões super complexas na volta, pois assim você chega morto em casa – e não para curtir a viagem. Na ida fizemos um voo super tranqüilo, com conexão rápida em Brasília e chegamos bem em Miami. A volta, que também foi direto, mas de madrugada, acabou conosco. Chegamos em casa destruídos e dormimos mais de 15 horas seguidas.

2 - Trechos separados: ao comprar trechos separados você tem que tomar duas vezes mais cuidado com as conexões, pois qualquer atraso é de sua responsabilidade. Além disso, fique atento ao quesito bagagem, pois os limites de voos domésticos e internacionais é bem diferente (esse GUIA vai tirar todas as suas dúvidas a respeito). Alguns amigos meus sempre viajam em trechos separados e dizem que voltando pela Gol nunca tiveram problemas com peso, mas vale a preocupação.

Depois de avaliar esses pontos, vá às compras acompanhando sites como o Decolar.com e Melhores Destinos. Eu sempre prefiro comprar direto do site da companhia, mas eles pelo menos te dão um norte. Sites como Submarino Viagens também vão te trazer ótimas oportunidades, mas avalie sempre o preço direto, pois eles cobram taxas de administração.

Além disso, a experiência dessa viagem me fez acrescentar uma informação muito útil na avaliação da compra das passagens. Meu voo de ida, como disse, foi bem tranqüilo, com uma conexão rápida. Cheguei em Miami às 16h30min e achei que logo estaria fora do aeroporto. Ledo engano... Levamos quase 3 horas entre encontrar as malas, andar pelo aeroporto gigante e pegar o carro. Sendo assim, considere toda essa mão de obra no seu roteiro. 




quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Disney sem pacote sim, sem planejamento nunca

Desempacotar tem duas grandes vantagens: economia e liberdade. Por conta própria é possível encontrar boas promoções na internet e fazer uma viagem mais barata. Saindo dos famosos pacotes e grupos, principalmente na Disney, você tem mais liberdade para fazer seu próprio roteiro, sem precisar ficar atrás dos outros e gastar minutos super preciosos indo naquela atração que você detesta.

Entretanto, desempacotar exige grande esforço de planejamento, já que você será responsável por tudo na sua viagem. Eu, que sou mais do que exagerada, uso uma série de sistemas de planejamento, mas acredito que pessoas normais precisam de apenas 3 passos:


1 - PLANEJAMENTO DE ROTEIRO

É necessário estudar qual roteiro você quer fazer. Em Orlando isso significa identificar os parques, conhecer as atrações da cidade e os horários. As variáveis de horários do seu voo e diárias de hotel vão ser calculadas com base nisso.

Caso tenha um bom dinheiro e um tempo disponível para a viagem, calcule seu tempo com a seguinte equação:

Número de parques + número de dias de compras + período de descanso + dias para outras atividades que você queira fazer na cidade.


Se os seus dias de férias são contados ou se a verba está curta, as variáveis são outras:

Apenas parques prioritários (preferencialmente mais de um parque por dia) + 1 dia de compras + escolha de um hotel mais barato + atrações extras só se forem imperdíveis.


O dia de chegada e saída não devem ser considerados como dias de viagem, pois neles você não consegue fazer praticamente nada.


2 - PLANEJAMENTO TÁTICO DO ROTEIRO

Tendo o roteiro, ou pelo menos aquela lista de desejos do que você quer fazer, liste todas as etapas de execução para ele. Para essa viagem, isso vai significar:

Providências legais para a viagem (passaporte / visto / licença para dirigir)
Compra das passagens aéreas
Compra do seguro viagem
Reserva do hotel
Reserva do carro
Compra dos tickets do parque
Compra das entradas para atrações extras
Pesquisa do mapa dos parques
Reserva nos restaurantes da Disney
Marcação dos Fastpass (que podem ser feitos antes de ir ou já em Orlando)

Quanto mais detalhe você tiver sobre as etapas táticas do roteiro, mais fácil será fazer o seu planejamento financeiro.


3 - PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Planejamento financeiro é minha matéria predileta, mas pelo tamanho dessa viagem eu me perdi (snif, snif). Fui esquecendo mil coisas no meio do caminho e toda vez que olhava para a planilha novamente, via que tinha mais um custo. Ainda farei um post só sobre esse tema, mas para começarmos a conversa, leve os seguintes pontos em consideração para seu planejamento financeiro:

Faça um orçamento prévio na internet de tudo que você já sabe que terá que comprar. 
(passagens / hotel / carro / ingressos / seguro viagem)

Estime aqueles custos que você sempre tem em viagens
(refeições durante o dia / pedágio / gasolina / gorjeta)

Estipule um valor diário para custos extras que você nem imagina que possam existir.
(passagens extras / taxas / aluguel de armário)

“Quem converte não se diverte”, já diria minha amiga Danielle, portanto usei dois métodos no meu planejamento financeiro que funcionaram maravilhosamente bem: estimei os valores dos custos que teria quando já estivesse em Orlando em dólar para não sofrer com quanto ia pagar pela comida ou essas coisas extras e comprei tudo o que podia ainda no Brasil para pagar em real – e evitar um dólar mais alto quando voltasse de viagem.


Planejar uma viagem para Orlando leva tempo e esse prazer, ou tortura, é bem variável de acordo com o perfil de cada um. O bacana desses 3 passos é que, se você amar planejamento, pode estender cada item ao extremo e criar mais subitens. Caso deteste perder tempo com isso, faça apenas o que está listado da forma mais básica e você estará preparado para Disney.

P.S: apenas exemplificando o quanto exagerada sou, meu checklist de viagens é feito em sistema de organograma.. rsrsrsrs.

Meu organograma de viagem. Está tudo verdinho porque já finalizou, mas durante o planejamento os links mudavam de acordo com o andamento da demanda.
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