A árdua tarefa de assistir às paradas do Magic Kingdom

Eu diria que esse deve ser, provavelmente, o post mais pessoal de todo esse blog e tenho certeza que algumas pessoas apaixonadas pela Disney e que já estiveram lá milhares de vezes talvez não concordem, mas como quero de verdade compartilhar essa experiência, não vou pular o que achei bem difícil.

O Magic Kingdom é o rei das paradas – uma das coisas mais lindas que você encontrará na Disney. É nelas que os personagens circulam em carros alegóricos que tornam toda a experiência mágica. Cada uma tem um tema, mas pode ter a certeza de encontrar Mickey, Minnie e sua turma em praticamente todas. Que elas são lindas, apaixonantes e imperdíveis não há dúvidas, mas eu encontrei, além disso, um mundo nada mágico em aguardar por elas.

Imagens do "Festival Of Fantasy" - parada das 15h.

Tudo começou com a “Festival Of Fantasy” – que é a primeira parada do dia às 15h. Estabeleci que gostaria de vê-la por inteiro. Na minha imaginação, quando desse 14h30min eu simplesmente iria para a rua e acompanharia a parada. Ledo engano. Quando saí do almoço, às 12h30min a Main Street (que é por onde ela passa) já estava lotada de pessoas sentadas segurando os seus lugares.

 

Como queria ver, entendi que só me restava fazer como todo mundo. Em resumo, criei raízes na calçada por 2 horas e meia. Evidentemente, ganhei um cansaço danado por ficar em uma posição maravilhosa, sem falar na dor nas costas que me acompanhou pelo resto da viagem. Depois dessa experiência, desisti desse negócio de aguardar as paradas e me arrependi amargamente por isso.

 

Sem garantir o seu lugar ao sol, ou à calçada nesse caso, você perde toda a mágica do desfile. Vendo de longe, e com mil cabeças na sua frente, você não acompanha os detalhes dos carros, as alegorias, as coreografias e tudo fica muito triste e monótono.

Sem consegui garantir mais um pedacinho de chão, as paradas da noite não tiveram nem de longe o encanto da “Festival Of Fantasy” e fiquei muito chateada de não ter podido voltar depois e gastar algumas horas aguardando por elas.  Não é a toa que na festa de Natal, onde voltei ao Magic Kindom, assisti a mesma parada duas vezes por conta desse inconveniente de ausência de espaço.

Sendo assim, se o seu objetivo é ver as paradas e sua beleza, entenda que garantir um lugar algumas horas antes do show é obrigatório. Uma boa estratégia é fazer esse parque em 2 dias, em que um deles você usa para explorar o parque e os brinquedos e outro você aproveita para ver as paradas. Se fizer assim, corra para os brinquedos na hora em que as paradas acontecem... as filas estarão muito menores.

Fastpass fácil : como marcar seu fura fila na Disney

Se você já leu diversas vezes sobre o Fastpass, aquele item que te permite "furar fila" na Disney, mas ainda está confuso sobre como fazer para marcar e usar esse benefício, bem vindo ao meu time... rsrsrsr.

Em resumo, o Fastpass+ consiste em um sistema de marcação de horários para que você entre direto no brinquedo, sem pegar fila e nem pagar nada extra pra isso. É um acesso preferencial usado principalmente para os brinquedos mais populares, visto que o tempo de espera neles pode ser absurdo dependendo do dia. 

Durante minhas pesquisas, vi que esse sistema poderia ser marcado com até 30 dias de antecedência através do site da Disney, mas achei tudo tão confuso, difícil e burocrático que larguei de lado e fui sem Fastpass. Resultado: não consegui ir à atração que mais queria, o “Be Our Guest”, porque não tinha marcado o horário.

Pois bem, já no fim da viagem recebi no Epcot um folheto falando sobre como é fácil marcar seu Fastpass através do aplicativo "My Disney Experience". O folheto continha um passo a passo que, assim que cheguei no hotel, coloquei em prática e voalà, marquei meu Fastpass em segundos, de forma rápida, prática e objetiva.. quase num passe de mágica. 

Portanto, esse post foi feito para que você esqueça tudo o que já leu sobre marcar Fastpass com anos luz de antecedência pelo site da Disney. Vamos ao passo a passo.

1) Baixe o aplicativo "My Disney Experience" e crie sua conta de usuário. Esse passo está explicadinho nesse post AQUI.

2) Feito isso, entre com seu login e senha no aplicativo. O primeiro passo é registrar o seu ingresso. Basta ler o QR code que vem atrás do seu cartão magnético que todos os seus dados já são automaticamente transportados. 

  

3) Caso esteja com mais de uma pessoa, registre todos os ingressos, pois assim você consegue marcar os Fastpass em grupo de uma vez só. Isso também é simples, é só selecionar as pessoas e adicioná-las “a sua festa”, como o aplicativo diz.

 

4) Depois disso selecione “marcar fastpass” e preencha todos os campos que o aplicativo solicitar: data da visita e parque. Você já deve ter lido que pode marcar apenas 3 Fastpass por dia e que tem categoria de brinquedos para cada Fastpass disponível. Fica tranquilo que não precisa decorar nada disso. O aplicativo já te mostra uma lista dos brinquedos e atrações, classificando por quantos você pode marcar para cada categoria... mel na chupeta.

5) O aplicativo te oferece várias opções de horários para os 3 Fastpass que você escolheu, visto que as atrações ficam longe e tem tempo de duração. Mais uma vez não se preocupe, pois ele já calcula pensando no tempo necessário para a sua deslocação. Sua decisão se baseará apenas em quanto tempo você vai ficar no parque e se quer pela parte da manhã ou da tarde.

6) Com tudo marcado, também não precisa preocupar em imprimir os horários ou anotá-los. O próprio aplicativo cria a sua “agenda” do dia, mostrando os seus compromissos e horários. 

 
7) Chegando no parte ligue o wifi e abra o aplicativo que tudo vai estar lá. Para usar o Fastpass não tem nenhum mistério. Você chega no horário estipulado no brinquedo e apresenta o seu ingresso nas catracas da atração. 

E é isso ai... nada de prazos loucos de antecedência nem sites burocráticos. Isso sim é um Fastpass fácil de se marcar! Caso queira entender melhor sobre esse sistema, deixo a queridinha das minhas buscas como referência para vocês. A "Andreza Dica e Indica Disney" tem informações mais detalhadas sobre o que é e como funciona, burocraticamente, o Fastpass.

Remédios de viagem: minha farmácia nos Estados Unidos

No último post eu falei sobre tempo - assunto intimamente ligado ao tema de hoje. Isso porque a variação louca que eu peguei de temperatura me rendeu um belo misto de resfriado com rinite alérgica. Resultado: esgotei minha reserva de medicamentos e ainda fiquei desesperada em busca de alguns pelas farmácias de Orlando.

Sabendo dessa minha "ótima" experiência, uma grande amiga que vai desembarcar na terra do Mickey na próxima semana me pediu a listinha de remédios que levei acrescida do que senti falta por lá. Resolvi aproveitar a oportunidade para trazer o assunto para o blog. Então vamos ao que interessa.

MINHA LISTINHA DE VIAGEM

Eu normalmente levo uma cartela de todo tipo de remédio usual que tenho na farmácia de casa. Cubro o básico com remédios gerais e também carrego todas as prescrições médicas que tenho no momento. Caso vá levar algum antibiótico, é bom ter a receita, por via das dúvidas.

REMÉDIOS PARA DOR

Com toda certeza você vai usar algum desses acima, já que vai andar igual a um louco e dormirá pouco. Gelol e Salonpas parecem exagero, mas você terá muitas dores musculares e alguma luxações, já que vai para um parque de diversões e alguns roxos provocados pelos brinquedos são inevitáveis.

REMÉDIOS PARA DORES MAIS FORTES

Eu e meu marido temos problemas nos joelhos, então andar muito ia exigir um anti-inflamatório. Além disso, meu marido também estava com a garganta inflamada, então levamos um Nimesulida - que é bem melhor nesses casos. Ambos são comprados sem receita, mas vale uma consulta médica antes de sair comprando.

RINITE ALÉRGICA E RESFRIADO

Esse foi o que pegou de vez e quase morri por lá. O neosoro acabou no meio da viagem e minha grande aventura foi tentar achar um que substituísse. Deu muito trabalho e, por isso, levo umas 4 caixas na próxima viagem.

PEQUENAS EMERGÊNCIAS

Para esse caso sempre levo uma pomada de machucados bem genérica - que vale pra tudo. Band aid é obrigatório e remédios como sal de frutas e contra gazes podem te salvar de uma má digestão.

EMERGÊNCIA TOTAL

Levando-se em consideração que estamos indo para um país totalmente diferente e com uma comida bem mais pesada que a nossa, remédios contra dor de barriga podem ser um coringa na hora do aperto. Dessa vez não usei nenhum deles, mas conheço amigos que passaram muito mal por lá.

Para quem não os conhece, Reidrat e soro fisiológico vão ajudar na reidratação. O Floratil vai melhorar a flora intestinal, repondo as bactérias que você perdeu, enquanto o Imosec vai fazer com que a dor de barriga pare.

Soro fisiológico é vendido com receita médica nos Estados Unidos, então recomendo levar de casa.

REMÉDIOS SIMILARES E OUTROS NOS ESTADOS UNIDOS

Nos Estados Unidos as pessoas se auto medicam em tempo integral. Isso acontece porque ir ao médico é muito caro, portanto não se espante ao encontrar fileiras e fileiras de remédios nos supermercados. Entretanto, mesmo com essa disponibilidade você terá dificuldades em entender os princípios ativos e descobrirá que algumas coisas lá são bem diferentes das nossas. Exemplos do que usei por lá:

CEPACOL: que lá não é enxaguante bucal, mas sim pastilha para garganta. Simplesmente fantástica... até trouxe uma caixa a mais pra casa, pois nenhuma que já usei no Brasil é tão boa quanto essa. Recomendo esse sabor. Para uma garganta irritada ou inflamada não tem igual. Preço médio: 5 dólares.

MUCINEX: esse é daqueles xaropes que você quer vomitar toda vez que toma, mas o negócio faz efeito - e rápido. Ele tem para garganta, resfriado leve, gripe pesada e outros tipos. Preço médio: 16 dólares.

SORINE/NEOSORO: aqui eu me lasquei, pois o nariz entupiu geral e o que levei do Brasil não foi suficiente. Comprei várias marcas e apenas o último da imagem funcionou. Lá eles tem um negócio chamado "saline solution" que nada mais é do que uma água com sal. Aviso: todos eles ardem o nariz até a morte... horrível. Preço médio: 3 dólares.

BAND-AID FRICTION BLOCK: esse eu não usei por lá, mas li em um blog que era maravilhoso e resolvi trazer um. Ele funciona criando uma película na pele que impede que o sapato fique roçando e criando bolha. Uma invenção dos deuses!!!!! Custa uns 10 dólares e vale muito a pena. Nunca vi no Brasil.

Depois dessa listagem enorme me senti meio hipocondríaca, mas prefiro assim do que passar perrengue. Mesmo que não seja tão ligado e não queira carregar tudo na mala, vale cobrir pelo menos os básicos para não deixar um rim em medicamentos por lá, afinal com o dolar a R$ 3,09 tudo fica bem mais caro.