Minha genética me condena: sou pão dura de carteirinha. Diz minha mãe que isso é herança, então a parte de finanças sempre é meu calcanhar de Aquiles quando falo de viagens. E o que mais me irrita na internet é que todo mundo coloca como super simples e barato viajar, mas a verdade é que a Disney demanda uma boa grana e, para aqueles que não esbanjam, há na necessidade de planejamento.
O PLANEJAMENTO FINANCEIRO DA VIAGEM
Cada um tem um modelo de gastar
em viagens. No meu caso, sigo o plano de juntar antes e gastar depois. Sendo
assim, sempre que pretendo fazer uma viagem, pesquiso o quando em média ela vai
custar e retiro um valor mensal para tal, como se fosse uma poupança. Dessa
forma, tenho capital para aproveitar promoções quando aparecem e não prendo
todo o crédito do meu cartão – sem falar no grande ponto positivo que é não
voltar da viagem cheia de dívidas.
Na viagem para a Disney esse foi o meu plano. Chequei os principais itens que precisava, como hotel, aéreo, carro, ingressos, entre outros, e montei uma planilha de previsão de orçamento. Feito isso, montei o plano de poupança com o maridão. Nos programamos para uma retirada mensal de R$ 1.000,00 e, com isso, juntamos dinheiro por 16 meses para a viagem. Sim, foi isso mesmo que você leu... meu planejamento financeiro começou em agosto de 2013 para a nossa viagem em novembro de 2014.
No meio desse período, fui fechando algumas compras e determinei pelo roteiro do que queria fazer que a viagem duraria 13 dias, sendo 3 em Miami e 10 em Orlando. Com isso, a planilha prévia do orçamento ficou mais ou menos assim:
Na viagem para a Disney esse foi o meu plano. Chequei os principais itens que precisava, como hotel, aéreo, carro, ingressos, entre outros, e montei uma planilha de previsão de orçamento. Feito isso, montei o plano de poupança com o maridão. Nos programamos para uma retirada mensal de R$ 1.000,00 e, com isso, juntamos dinheiro por 16 meses para a viagem. Sim, foi isso mesmo que você leu... meu planejamento financeiro começou em agosto de 2013 para a nossa viagem em novembro de 2014.
No meio desse período, fui fechando algumas compras e determinei pelo roteiro do que queria fazer que a viagem duraria 13 dias, sendo 3 em Miami e 10 em Orlando. Com isso, a planilha prévia do orçamento ficou mais ou menos assim:
OTIMIZANDO OS CUSTOS DA VIAGEM
Com o plano em mãos eu já sabia
quanto teria de dinheiro e quanto precisava, mais ou menos, para cada etapa,
então tracei algumas estratégias. Algumas deram certo de cara e outras eu só aprendi no final, mas vou entregar já mastigadinho, com as lições que realmente valeram a pena.
Pagar em real: concentrei o máximo das compras ainda no Brasil, como ingressos e hotel, pois pagar na hora vai fazer com que você enfrente dois problemas: terá que levar mais dólar ou ter mais limite de cartão internacional e correr o risco de ter um câmbio mais alto na época da viagem. Foi uma ótima decisão e eu recomendo.
Acompanhar o câmbio: eita trocinho que muda dia a dia, portanto acompanhe o movimento da moeda e leia sobre a economia para ver se ele tem tendências de subir ou descer. Acompanhei a movimentação, mas não li que o dólar pretendia subir muito no fim do ano, então deixei para comprar depois e paguei mais caro.
Cartão pré pago: em um câmbio louco que subia e descia como eu peguei, o cartão pré pago foi uma boa opção por um motivo: eu conseguia comprar moeda pela internet. Portanto, se o dólar caia um pouco, eu já comprava logo.
Moeda em espécie: a cada baixa, vá comprando. Eu não fiz isso, pois pensei que só precisasse fazer essa etapa no final e, obviamente, paguei a cotação mais cara exatamente no dinheiro que levei pra gastar.
Projete em dólar: os custos que você terá durante a viagem, como alimentação e transporte, projete em dólar para não sofrer. Não ache que você vai almoçar em um parque da Disney com R$ 50,00 que não vai rolar, mas US$ 50 são suficientes para uma boa refeição a dois.
“Quem converte não se diverte”: vale exatamente para o exemplo acima. Se converter US$ 50 serão R$ 150,00 e você nunca terá coragem de comer, então estabeleça o teto máximo de gasto e divirta-se, afinal ninguém merece ficar fazendo cálculo por um simples hot dog.
E AFINAL, QUANTO CUSTA IR PARA A DISNEY?
Pagar em real: concentrei o máximo das compras ainda no Brasil, como ingressos e hotel, pois pagar na hora vai fazer com que você enfrente dois problemas: terá que levar mais dólar ou ter mais limite de cartão internacional e correr o risco de ter um câmbio mais alto na época da viagem. Foi uma ótima decisão e eu recomendo.
Acompanhar o câmbio: eita trocinho que muda dia a dia, portanto acompanhe o movimento da moeda e leia sobre a economia para ver se ele tem tendências de subir ou descer. Acompanhei a movimentação, mas não li que o dólar pretendia subir muito no fim do ano, então deixei para comprar depois e paguei mais caro.
Cartão pré pago: em um câmbio louco que subia e descia como eu peguei, o cartão pré pago foi uma boa opção por um motivo: eu conseguia comprar moeda pela internet. Portanto, se o dólar caia um pouco, eu já comprava logo.
Moeda em espécie: a cada baixa, vá comprando. Eu não fiz isso, pois pensei que só precisasse fazer essa etapa no final e, obviamente, paguei a cotação mais cara exatamente no dinheiro que levei pra gastar.
Projete em dólar: os custos que você terá durante a viagem, como alimentação e transporte, projete em dólar para não sofrer. Não ache que você vai almoçar em um parque da Disney com R$ 50,00 que não vai rolar, mas US$ 50 são suficientes para uma boa refeição a dois.
“Quem converte não se diverte”: vale exatamente para o exemplo acima. Se converter US$ 50 serão R$ 150,00 e você nunca terá coragem de comer, então estabeleça o teto máximo de gasto e divirta-se, afinal ninguém merece ficar fazendo cálculo por um simples hot dog.
E AFINAL, QUANTO CUSTA IR PARA A DISNEY?
Tudo vai depender de quem é você
como viajante. Para entender os meus custos e ter um comparativo para executar
o seu, sou da seguinte forma:
- Gosto de economizar no que posso, sem perder o conforto;
- Primo por ficar bem localizada, independente de estar de carro;
- Não topo voos malucos com mil conexões só para economizar R$ 100,00;
- Não ligo de comer junk food em uma refeição por dia, mas duas já é exagero;
- Gosto de ter dinheiro para poder fazer o que quero – do tipo pagar US$ 7 em um Pretzel, achar horrível e jogar fora sem chorar porque rasguei R$ 21,00.
Dito isso, vamos a planilha do
planejamento revisada, exatamente com os valores reais que gastei nessa viagem.
No fim, consegui gastar um
pouquinho menos que o previsto, mas fazendo duas atrações a mais que não
estavam no planejamento: o show de natal e o Cirque du Soleil. Eles só foram
possíveis porque vi durante a viagem que economizei muito em alimentação. Não
que eu tenha deixado de comer o que queria, mas as coisas custaram menos do que
eu esperava.
É óbvio que os gastos com compras não estão nesses cálculos, afinal a realidade do que comprar é muito diferente de uma pessoa para outra, então não teria nem comparação. Só digo que colocar essa verba no planejamento é ótimo, pois assim você gasta o que tem e não se arrepende depois quando a fatura do cartão de crédito chegar.
Já falei sobre os custos de cada uma dessas etapas aqui no blog, com quantidades e comparativos de câmbio, então para quem quiser entender melhor, segue o link dos posts auxiliares a esse:
É óbvio que os gastos com compras não estão nesses cálculos, afinal a realidade do que comprar é muito diferente de uma pessoa para outra, então não teria nem comparação. Só digo que colocar essa verba no planejamento é ótimo, pois assim você gasta o que tem e não se arrepende depois quando a fatura do cartão de crédito chegar.
Já falei sobre os custos de cada uma dessas etapas aqui no blog, com quantidades e comparativos de câmbio, então para quem quiser entender melhor, segue o link dos posts auxiliares a esse:
E foi isso ai. Fiquei muito contente em, mesmo com o rombo que tomei no aluguel do carro, ter podido fazer a minha viagem com folga. É claro que se ele tivesse custado menos, eu teria mais grana para aproveitar, mas ainda assim valeu cada centavo investido (afinal viagem não é custo).
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